segunda-feira, 20 de abril de 2009

Catarse Emocional e Libertação

Kéridos,

Desde a semana passada, não venho me sentindo no melhor dos meus humores. A razão é porque, mais uma vez, a notícia de que DB está em um relacionamento e, desta vez, com uma pessoa que eu conheço, a quem chamaremos de Miss Bangu, confirmou o cheiro ruim que eu sentia, ou seja, deles já terem algo e euzinha, Ms. Nane Jones, ter, uma vez mais, entrado de gaiata no navio. Se bem que a jovem em questão deve ter chifre até aonde o sol não brilha. Creio que o que mais me doeu foi o fato da constatação, de que me deixei enrolar, fui infantil, francamente, logo EU?

Pois bem, sem mais delongas, após ter passado o domingo todo na casa da minha terapeuta, ouvindo o que eu não queria ouvir, admitindo o que eu não queria admitir, tendo chiliques homéricos, me conscientizei de que JAMAIS deixei de sentir algo por DB, um misto de sentimento de vingança, com esperança de nossos caminhos se cruzarem novamente.

Falei com Lord Papo do Ourofino que, também, me disse o que não queria ouvir e admitir e enviei um e-mail a Lord S e a Lady J, contando a catarse e pedindo ajuda nesta batalha.

Bem, entrei em parafuso de sábado pra domingo e tornou-se necessário encontrar um ponto final na total crise de deprê em que me encontro. Não, não é por causa de Lord B estar longe, não atender ao celular por manter o mesmo no cu, mas, sim, é por causa do que vcs imaginaram em segundo, sim.

O meu mal-fadado caso, não consumado e mal-resolvido com DB e a ciência de que ele e Miss Bangu estão juntos. Bem, como sempre, a Cristie me disse o que eu não queria ouvir; o que eu me recusava a admitir e acabei ficando puta, chorando de raiva de mim, tive um évanouissement infectés (piti infectado), mas acho que, desta vez, as coisas irão se acertar.

Começarei com um não tão breve relato do que ocorreu.

Bem, a Cristie disse que eu ainda sinto algo - como não deixei de sentir - pelo DB (caso contrário, não estaria me sentindo como estou), mesmo tendo provas incontestáveis e robustas (dadas por ele e presenciada por todos) de que ele não serve pra mim, seja intelectual, emocional, social ou culturalmente. Ela me falou, ainda, que gostar não tem critério, sendo algo inexplicável, então, o fato dele ser feio, wannabe, intelectualmente deficiente e profissional medíocre, não é impedimento para que eu sinta algo por ele (como não foi) pois, eu enxerguei algo muito além do dinheiro, do jeito idiota, da "influência" e do que as outras pessoas que o conhecem a mais tempo sabem e, talvez, institivamente, o conheça melhor do que elas.

Entretanto, eu tenho uma "Blair Waldorf" (personagem bestinha de "Gossip Girl) dentro de mim que, simplesmente, não aceita, não admite e não engole o fato de que, ele, sabedor da existência e da extensão dos meus sentimentos, tenha me considerado como as mulheres que passaram pela vida dele, levando isso na brincadeira, por conta da ilusão criada de que ele sentia o mesmo por mim, apesar de ter tentado (sem sucesso, diga-se) modificar minha maneira de ser (tá bem, conseguiu por um tempo), ou seja, me transformar em uma pessoa submissa à vontade dele, permanecendo abaixo dele e sem voz ativa, mesmo estando em igualdade de condições em um relacionamento sadio (coisa que, eu que jamais teria com ele).

Já eu sou do tipo participativa, autêntica, opinativa, um tanto libertária e outro tanto imperativa, porque defendo o meu ponto de vista ferozmente e depois da tempestade, não tem "tchu-tchu-tchu-tchu, meu frango", não sei fingir que tá tudo legal, depois que o Vesúvio destruiu Pompéia. Apesar de ter o focinho em pé, não vejo nenhuma diferença entre mim e o cara que faz a limpeza.

Trocando em miúdos, como eu o considero uma pessoa intelectual, emocional, cultural e, até mesmo, socialmente (apesar dele ter o cu cheio de dinheiro e não haver muitas diferenças no que tange à educação de ambos) inferior a mim e ser tratada como uma "qualquer" (eu sei que o termo não é certo, mas foi o que me veio na cabeça), ser rejeitada, ainda, levando pela proa os desaforos que ele me mandou pelo MSN, foi um acinte, uma verdadeira afronta a minha pessoa e, como tal, urgia ser reparado porque, uma ferida pode ser esquecida, um balde de ofensas (ainda mais por um motivo imbecil), não. Por esta razão, eu fico remoendo o sentimento (ultraje, traição, novela mexicana), me achando traída e desvalorizada (desculpe, mas, apesar de ter baixado as armas em relação a atual consorte dele, eu, ainda, a considero bem abaixo de mim) e isto está me prejudicando e pode ser pior porque, tem outra pessoa no drama.

Este meu "lado negro" (agradeço ao malosangre dos Jones, mas eu gostio) não suporta o fato de ter sido "rejeitada" por alguém que, comprovadamente (para mim), é meu inferior, ou se não considerasse esta inferioridade, seria a minha "Nêmesis" (a minha contra-parte, por assim dizer, sabemos que ele está longe de ser isto), afinal de contas, em relação a ele, sou o que há de melhor no mercado, capaz de levá-lo aos portões dourados do Olimpo. Diante deste "Show Narcisístico", poucas pessoas se equiparam a mim (sem puxa-saquismos, porque não é o momento, Lady J, Lord S (se fosse mulher), Lady Rosa Tatuada e mais umas 5 mulheres, são exemplos disto) e são merecedoras do meu respeito por este fato.

Infelizmente, ou felizmente, é conceito que tenho de mim mesma, o que me força, naturalmente, a me valorizar (porque ninguém vai fazer isto por mim) e, o que é pior, exigir extremos de mim (malosangre é uma merda, mas eu A-DO-RO!), tendo poucas chances de vir a mudar, mas posso vir a controlar isto com maestria. E esta condição de valorização, bem ou mal, é reforçada por grande parte das pessoas que conheço (menos Lady Rosa Tatuada e Lord Papo, que me puxavam para o nível real, humano e aceitável de valorização).

Para piorar a situação, continuando com o buffet de bufete psicológico, ela disse que a culpa minha , única e exclusiva, de nem ter cogitado, ou ter soltado um peido, para esquecê-lo.

Motivo?

É porque eu o quero presente, mesmo sem o corpo (ugh!), na minha vida, o que seria um misto do gostar, com sentimento infanto-juvenil de vingança (do tipo, dar alfinetadas - como se ele entendesse); quererendo que ele me veja em todo o meu esplendor, mostrando que, sem ele, estou bem e radiante, só que isto só vai fazê-lo ficar mais cheio de si, pois, estarei passando atestado de que ainda estou gamadinha por ele.

Isto sem falar na vontade titânica de despejar tudo o que quero falar para ele, o que se resumiria numa catarse emocional em que o objetivo maior, não seria a minha libertação, mas, sim, devastá-lo de tal forma que o faria se sentir tão mal quanto eu me sinto (ou pior) e olha o atestado de gamação aí, de novo. E isto não aconteceu, mesmo trabalhando um próximo ao outro e com todas as possibilidades do outro esbarrar no um, seja no TRT ou, até, na rua.

Ela me disse para que eu me conscientize de que as chances disto de acontecer (esbarrão, falação e catarse emocional) são normais (talvez alguém lá em cima (ou lá embaixo) que não quer que isto aconteça) e não ficar contando com isto, só vai fazer com que eu atrase e atravanque a minha vida.

A Cristie concluiu que, ele acredita, de forma errada (talvez, por conta do que ele já tenha passado), de que só mulheres que estão abaixo (formadas ou não, quebretes ou não, bonitas ou não) dele ou sob sua dependência e sobre as quais ele pode exercer algum controle, servem, o resto seria para passar o tempo. Ao me conhecer, no entanto, ele foi tomado de surpresa e deve ter ficado impressionado com o fato de uma mulher como eu se interessar por ele, apenas e tão somente, por ele, sem qualquer dos motivos usuais pelos quais, normalmente, se chegam a ele (vide observações de Big Rosario), ainda mais pela forma pela qual nos conhecemos (chat do UOL, "gunmen's place") e que, depois de tudo o que aconteceu, se prestar a conselhos, com toda a boa vontade do mundo, de que ele deveria ser mais participativo no escritório dele, vestir o manto de mestre em relação à pupila dele (bem como em relação aos outros que ele tiver).

Ele estava sentindo algo por mim de verdade (ou começando) e este fato deve tê-lo deixado extremamente assustado e resolveu bloquear e fazer com que eu me parasse de sentir o que sentia (e, ainda, sinto). Só que não contava com a lesma lerda que vos escreve, jogar tudo num caldeirão e ficar regando (à toa) o pé de cá-te-espero.

Deu pra perceber que o negócio foi brabo, né?

A solução que ela me deu foi a seguinte, um exercício para que eu possa esquecê-lo, EFETIVAMENTE, para manter a minha sanidade e não colocar a perder o meu relacionamento com o Lord B (esse negócio dele estar longe, no meio desta coisa toda, não está sendo bom pra mim, mas a Cristie disse que é bom ele estar longe, pois eu tenho que resolver essa nhaca SOZINHA). Então, estou proibida de mencionar, ou de saber, ou ouvir falar sobre o que se passa, ou deixa de se passar, na vida de DB e suas consortes (sejam elas quem forem, conhecidas ou desconhecidas) e isto tem que ser levado à sério, se eu quero o meu próprio bem e, por tabela, não ferir os sentimentos de outra pessoa.

E, isto começa a partir de hoje pois, é a última vez que vcs me verão falando sobre DB. Ela me disse que não vai ser fácil (nunca é, principalmente, com tanta coisa). Assim sendo, não quero mais saber de nada sobre DB, o relacionamento dele com Miss Bangu (ou com qualquer outra pessoa) e se algo tiver que acontecer, que aconteça nas águas do tempo. Conto com a ajuda de vcs para isto, Lord Papo do Ourofino já disse que vai me meter a porrada se eu não melhorar. Entretanto, eu sei que eu tenho que contar muito mais comigo. Todos vcs têm permissão de me achincalhar se eu fizer menção a bipolaridade, retardamento mental, bolacha maria e tudo o mais que lembre dele.

Repito, este blog não terá mais espaço para ele e vou me livrar das conversas do MSN. Esta catarse é um ato de libertação, eu sou um espírito livre, não mereço ficar presa a algo que iria apagar o meu brilho e nem me fazer bem, como tá sendo visto.

Agora acabou e vai acabar, nem que seja na porrada, ou não me chamo Nane Jones.

Quisses nas tildren.


ATUALIZAÇÃO URGENTE:

Esqueci de dizer que os nomes foram propositalmente trocados para a MINHA PROTEÇÃO e, não, dos envolvidos.
Vai que lêem isto, vêem os nomes deles e resolvem me processar? MAINEMÓRTA!

Quisses.

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