terça-feira, 5 de abril de 2011

Mimimi...

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que nesta quinta-feira aprovou, em sessão plenária, novo horário de atendimento ao público por tribunais e varas - das 9h às 18h, no mínimo - provocou a revolta de servidores do Judiciário, que, agora, terão de trabalhar por mais tempo. Na internet, a página da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud) está repleta de queixas. "Devemos lembrar a estes conselheiros que as pessoas não são marionetes", escreveu Manoel Filho. "A Lei Áurea há tempos foi revogada, vamos nos organizar e parar o Judiciário do país, não aguentamos mais essa intromissão em desfavor dos servidores", afirmou o mesmo servidor. Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Fenajud alega que a decisão do CNJ pode afetar os direitos de servidores que trabalham sete ou seis horas corridas. Segundo a entidade, 11 estados adotam jornada de seis horas, e 12, de sete horas corridas.


Coincidência ou não, o CNJ divulgou nesta quinta-feira levantamento mostrando que o Judiciário não conseguiu cumprir uma série de metas. Uma delas era julgar em 2010 todos os processos que chegassem aos tribunais no mesmo ano. Foram ajuizados no período 17,1 milhões de processos, dos quais 16,1 milhões foram julgados. Os presidentes dos tribunais alegaram que a meta não foi cumprida por falta de estrutura. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Cezar Peluso, explicou que o obstáculo encontrado não é de responsabilidade do Judiciário:

- Não é possível considerar os números de modo absoluto, é preciso perceber como eles espelham um trabalho extraordinário da magistratura brasileira e a tentativa de resolver problemas praticamente insolúveis, que não dependem apenas do esforço da magistratura, mas de condições materiais nem sempre presentes e cuja responsabilidade não é do Judiciário.
O pior desempenho foi do Tribunal de Justiça da Bahia, onde foram julgados menos de 60% do número de ações novas. A meta foi cumprida pelos tribunais superiores, pela Justiça do Trabalho e pela Justiça Eleitoral.
Outra meta previa para 2010 o julgamento de 1,2 milhões de ações ajuizadas até 2006. Apenas 546 mil processos (44,5%) desse estoque foram julgados. Segundo os números do CNJ, os tribunais superiores deveriam julgar no ano passado 41.819 processos, mas julgaram 36.399 (87% da meta). O pior desempenho nesse item foi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que cumpriu apenas 66,2% da meta.
Também não foi cumprida a meta de reduzir em 2% o valor gasto pelo Judiciário. Em 2010, foram desembolsados 17% a mais que em 2010. Durante a apresentação dos dados, Peluso criticou a forma como a imprensa noticia o serviço prestado pelo Judiciário:
- Nem sempre o Judiciário brasileiro consegue cumprir a tarefa de explicar à opinião pública o que faz, de não ouvir passivamente aquilo que a opinião pública, mediante a mídia, pensa sobre o Judiciário. É importante explicar para a opinião pública o que existe por trás desses números.
A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, apoiou o colega:
- O ministro Peluso disse muito bem que nós precisamos calar a imprensa. Mas calar a imprensa não é com discurso. Nós só podemos mudar esse jogo apresentando números e trabalho.
Fonte: O Globo.
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ESPAÇO PARA O COMENTÁRIO MORDAZ DE MS. EVIL NANE
Cs tão reclamando do que???????? Vc vão trabalhar em carros com ar condicionado, alguns têm motorista e os gabinetes são refrigerados. Não podem trabalhar mais cedo????? Tem magistrados que só trabalham 2 dias na semana e tem serventuário que sofre do fígado (postarei a foto do cidadão aqui, em breve), tem a cara de pau de dizer que fulana trabalha em casa. Isso aconteceu no TRT. Put a keep a reel! Se passaram no concurso, foi porque foram considerados os nomes que existem por trás dos candidatos aptos para exercer a função, de segunda a sexta, faça chuva ou faça sol, néam, bonecos?
Vou deixar bem claro que SÓ ACREDITO EM UMA PESSOA QUE PASSOU SEM SER FILHA DE SEU FULANO, CICLANO E BELTRANO, o resto é lenda, né.
Agora, vcs vão ler a desculpa justificativa do Presidente do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça, Desembargador Marcus Faver, para resistência ao novo horário, falando até que o calor, no caso do Norte e do Nordeste, impede o trabalho no expediente que o CNJ ordenou. A Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário nos Estados (Fenajud), da qual nunca ouvi falar, também protestou contra a decisão. É a cultura da preguiça, meu povo.
Ou seja, é a preguiça institucionalizada pois, se vc, advogado, chega atrasado em audiência, toma carão, sabão e é, até, oficiado na OAB. Estas poias pessoas chegam a hora que querem, fazem o que bem querem e nada acontece com elas. E, se esquecem que quem paga o salário deles, somos nós.
Até o Presidente do Vale dos Reis Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, entrou no "mimimi".
"O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Manoel Alberto Rebelo dos Santos, defendeu nesta segunda-feira a posição do presidente do Colégio Permanente dos Tribunais de Justiça, desembargador Marcus Faver, que é contra a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de obrigar o Judiciário a funcionar de 9h às 18h:
- Não tem como um jogo de futebol começar ao meio-dia no Rio. Temos de levar em conta a temperatura de determinados estados. Você compara o Sul do Brasil com o Piauí, por exemplo. Teresina faz um calor muito grande - comparou Rebelo. (COMPARAÇÃOZINHA MEIA BOCA, COMO AS DECISÕES QUE VEMOS POR AÍ)
No entanto, o magistrado afirmou que a ordem do CNJ será cumprida no TJ do Rio, que tem 15.378 funcionários e funciona das 11h às 18h:
- O que vai acontecer é o seguinte: há um número reduzido de serventuários. Vamos ter que dividir. Uma parte entra às 8h e sai mais cedo, e outra trabalha no horário da tarde - disse Rebelo, garantindo que o atendimento não será prejudicado.
José Carlos Arruda, um dos coordenadores do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado (SindJustiça), também é contra a medida do CNJ:
- No interior, há comarcas, como a de Varre-Sai, com apenas dois funcionários. Como será dividido isso? Quais serão os critérios? Será um problema para os servidores. Vão alterar as nossas vidas e não perguntaram nada para a gente. Como ninguém fala em novas contratações, estou com medo de não serem cumpridas as metas.
Nesta segunda-feira, houve quem reclamasse do atendimento no Fórum do Rio. Caso da manicure Rosângela de Souza, de 37 anos, moradora de São João de Meriti, na Baixada Fluminense:
- Saí de casa às 6h e peguei dois ônibus. Cheguei ao tribunal às 8h30m para ser uma das primeiras atendidas na Defensoria Pública, às 11h. Mas fui informada de que só falariam comigo a partir das 13h. O correto é que o atendimento nos tribunais seja mais cedo. Padaria, botequim e lanchonete abrem tudo mais cedo. Por que o tribunal não pode? - perguntou Rosângela. (OBS. DEFENSORIA NÃO TEM NADA A VER COM O TRIBUNAL MAS, TEM QUE COMEÇAR A TRABALHAR NO MESMO HORÁRIO)
Em São Paulo, o Tribunal de Justiça ainda analisa como se adequará à decisão do CNJ. Nos fóruns paulistas, o atendimento ao público vai das 12h30m às 19h. De manhã, porém, os fóruns já funcionam, mas para atender só a advogados e estagiários de Direito, que têm acesso aos serviços das 9h às 19h. Segundo a assessoria do TJ de São Paulo, não deverá ser necessário contratar mais servidores.


Advogados e estagiários de Direito temem confusão
No Fórum João Mendes, no Centro da capital paulista - o maior em número de movimentação de processos da América Latina -, o público comemorou o fato de poder ser atendido de manhã. Já advogados e estagiários de Direito temem que a medida torne o funcionamento do Judiciário confuso e deixe os fóruns lotados o dia inteiro.
A pedagoga Ilda Mondini, que foi ao Fórum João Mendes pedir uma certidão para a filha, elogiou a decisão do CNJ.
- Vai melhorar. Às vezes, a pessoa não pode vir à tarde e agora vai ter a parte da manhã como opção - disse.
Já o estagiário de Direito Cauê Cantelli, que vai diariamente a fóruns, a serviço de um escritório de advocacia, não gostou da decisão:
- Com o horário diferente para advogados e estagiários, podemos acompanhar mais tranquilamente os processos. Agora, o acesso dos advogados será dificultado e mais confuso, porque todo mundo será atendido na mesma hora. (OBS. TÍÍÍÍÍÍÍPICA DESCULPA DE ESTAGIÁRIO PREGUIÇOSO. ESCUTAQUI, MALANDRO, NÃO EXISTE HORÁRIO DIFERENCIADO PRA ESTAGIÁRIO E ADVOGADO! VCS TÊM QUE TRABALHAR, FAZER O SERVIÇO DE VCS E NÃO FICAR DE MIMIMI. PÍPOL, MAIS UM FELIZ MAGISTRADO ESTÁ SENDO FORMADO).
A Justiça Federal obedeceu a ordem bonitinho, sem ninguém reclamar. Designem as audiências para a parte da tarde, se forem professores pela manhã, fazendo o mesmo se lecionarem a tarde, deixem de ir à praia, visitar amantes, atormentar seus vizinhos, vc vão continuar ganhando seus 20/30 mil todo o mês. O que só está se pedindo é que vcs virem mais mortais.

mimimi...

Um comentário:

Esposa Apaixonada disse...

Concordo c/ Ms Jones e ainda bem que aqui não tem "siesta" como na Espanha, onde a cidade simplesmente pára, tudo fecha de 14h até 16:30h. Já pensou? Se o serviço já essa fubanga desgraçada (eu sou vítima de um inventário que dura desde 1998), imagine se nesta País de vagabas e vagabos, o pessoal tirasse a tal de siesta... È isso aí, esse pessoal ganha horrores de $$$$$ (eu sei muito bem disso) e não querem nada! Vamos trabalhar cambada! Os menos favorecidos levantam 4/5 da matina, enfrentam trem lotado p/ ganhar um salário mínimo que não chega ao meio do mês, chega dessa vergonha! Vocês ganham super bem e só reclamam, atendem todo mundo de má vontade, um bando de incompetentes!!!! Mas, quem tem padrinho....País horroroso esse! Gentinha! Gentalha safada e vagabunda!Vamos hontrar o salário que vocês recebem de nós, otários!