domingo, 4 de dezembro de 2011

A Resposta


"Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2011.
Prezada Senhora,

Suas desculpas e nada, para mim, são a mesma coisa. Eu, sequer, imaginei que a senhora quisesse falar comigo, depois da sua carta-chilique do dia 18 de novembro, p.p., considerei que V.Sª. não mais falaria comigo e, como sempre, segui com minha vida. Entretanto, a senhora vem com esta “brincadeira”. Quantos anos a senhora tem? 12?

Fui agressiva porque um jovem, a quem eu não conheço como nada, se passando por advogado, ligou para o meu celular dando o nome de uma pessoa que não existe me perguntando o que eu queria falar com ele. Francamente, senhora, eu não tenho nada para falar com pessoas que se fazem passar por quem não são na realidade. Não acredita? Eis as provas:

1.
Resultado de pesquisa nacional, feita no site do CADASTRO NACIONAL DE ADVOGAGOS. Uma coisa é certa, o jovem que telefonou para o meu celular, ontem, não tinha sotaque de paulista.

2

Este rapaz, pelas fotos que a senhora mostrou, não parece ser o seu namorado que, segundo o perfil dele, no Facebook, é ADVOGADO, no Rio de Janeiro. Este jovem da imagem, é estagiário, em São Paulo.


3
E, este jovem, também, não se parece com o senhor seu “namorado”, não é mesmo, senhora? E este senhor tem base de militância na Cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo.

A senhora não tem medo que a verdade venha à tona? A senhora é tão irresponsável, assim, para ser tão inconseqüente?

4

Olhe só, senhora. Esta é a página que estava aberta no meu monitor, ontem, quando a pessoa que alegou ser o Sr. Guilherme Santoro, que a senhora alega ser seu namorado ligou fazendo a “brincadeira”. Algo que merece a atenção é que o perfil dele mudou, não é? A formação e a profissão foram ocultadas ou, o que é mais provável, apagadas.

Somente para avivar sua lembrança de como era o perfil dele. Não adianta se desesperar, enviarei este arquivo para a Ouvidoria da OAB, acompanhando a denúncia que fiz.

A senhora não gosta de ninguém, muito menos de si própria. A senhora não suporta ver as pessoas em melhor situação que a sua; não suporta a sua própria realidade, por isso, fantasia uma vida diferente daquela que está levando e com um plus, tem que ser melhor do que a daqueles que estão a sua volta e, o que é pior, não faz nada para melhorar a sua realidade, deve ser mais fácil, não é mesmo?

A senhora acha que eu gostei de ver que a senhora não mudou um nada? A senhora acha que eu apreciei ver que a senhora continuava a mesma pessoa que todos na faculdade riam pelas costas e eu, a única trouxa que acreditava nas suas estórias, defendendo a sua pessoa por, realmente, em tudo o que a senhora me dizia.

A senhora não deveria era ter começado esta pantomima de mentiras e estórias da carochinha. Que mal tem a senhora estar vivendo com o pai da sua filha? Que mal tem a senhora trabalhar para viver? Que mal tem a sua vida não estar do jeito que a senhora planejou?. Novidades, senhora, a vida de ninguém é do jeito que se planeja, quem disser isso vai estar mentindo. Aceita-se o que se foi dado, traça-se o caminho para ser trilhado, baseado nas escolhas que se faz e faz-se o melhor possível para vencer e ser feliz. Coisas que a senhora já demonstrou ser incompetente para fazer.

A senhora ficou “furiosa” [com medo, mesmo], não com a “minha investigação descabida” mas, por ter percebido a possibilidade de vir a ser desmascarada e perder o pouco de audiência que resta a sua pessoa. Eu não sou de ficar perdendo o meu tempo investigando a sua vida, as pessoas vieram me falar que estavam desconfiadas sobre as suas “estórias”. Estava tudo muito perfeito; muita historinha, muito detalhe, até que eu, ouvindo a minha intuição, resolvi pesquisar o nome do senhor seu namorado no site do CADASTRO NACIONAL DE ADVOGADOS e eu encontrei isto:




Claro que a senhora já deve ter visto esta imagem, está no início desta resposta.

O meu problema, senhora, é com inverdades e o tamanho que elas podem vir a tomar, com o passar do tempo e o que podem causar às pessoas. No nosso caso, que somos Advogadas, já que a senhora se importa tanto com o status desta profissão [aliás, status é a única coisa com a qual V. Sª. se importa, não é mesmo?], uma mentira como esta, de que o senhor seu namorado é um advogado criminalista, pode arruinar a reputação das duas. Imagine se, ao invés de mim, fosse um potencial cliente que fosse averiguar a existência do Dr. Guilherme Santoro e visse o que eu vi? O que a senhora iria dizer ao cliente? O que a senhora iria dizer a mim, caso eu não tivesse desconfiado desta palhaçada toda? Iria chorar em desespero, para que as pessoas se apiedassem da senhora? Só poderia fazer isso, mesmo, pois, a senhora estaria levando pro buraco, além da sua reputação, a minha [com a qual me preocupo e muito], pois, o nome de ambas estaria sendo jogado na lama. Não sei se a senhora sabe mas, no meu atual momento de vida, estou galgando degraus que nunca pensei que galgaria, estou chegando ao topo e mostrando a mim mesma, que eu posso vencer sozinha e vou levar quem estiver ao meu lado, trabalhando com transparência e verdade, comigo. É só com a senhora porque, SÓ A SENHORA LIDA COM INVERDADES e lida com elas descaradamente.

Por favor, me diga por que razão eu gostaria de voltar a falar com a senhora? Eu, não vejo nenhum plausível; nenhum que valha a pena. Esta sua carta é muito conveniente, depois de eu ter dito ao jovem que estava se passando pelo senhor seu namorado, que estava com a página do CNA aberta no computador e que iria tomar as providências cabíveis, como tomei pois, denunciei a ligação para a Ouvidoria da OAB, fornecendo o nome que o rapaz me passou e o telefone de onde se originou a chamada. Eu não ameaço, senhora, eu faço, como fiz e farei mais denúncias se não me deixar em paz, quieta em meu canto, como eu estava.

E, para a guia da rota da sua aeronave, não agredi a senhora ou ao rapaz, disse a verdade e o tratei como se trata qualquer pessoa ladina que se faz passar pelo que não é. Gosto de brincadeiras mas, diferente de V. Sª., sei quando é o momento de fazê-las e com quem brincar. E eu estou calmíssima, isso é motivo para se preocupar e muito. O problema, senhora, é quando eu me mantenho em silêncio.
É muito conveniente “rever” as coisas, quando se tem um espelho virado para o rosto, mostrando quem se é, não é mesmo? Eu já tinha dito que a senhora terá a sua parte e que não será necessária sua força de trabalho. Terei que falar com a Drª. Nádia pois, não sei quanto a ela mas, eu não quero a sua presença no mesmo espaço físico em que eu estiver; por mim, a senhora receberá todo e qualquer trabalho que tiver que ser feito por e-mail, quanto menos contato que eu tiver com sua pessoa, melhor para mim.

Quanto ao processo da Dona Magnólia, creio ser de bom tom que entre em contato com a cliente pois, pelo que me foi dito, percebi que ela não quer vê-la nem pintada de ouro. Em sendo assim, já que a senhora quer acompanhar o processo, a audiência está designada para as 10h15min, na 71ª. Vara do Trabalho, situada na Avenida Gomes Freire, dia 10 de abril de 2012. Esteja lá pois, na semana que vem, estarei dando entrada na minha petição de renúncia, não vou levar a senhora nas minhas costas. Aconselho a providenciar nova procuração e a estudar o caso.

A partir do momento em que suas inverdades estavam começando a fazer com que as pessoas me questionassem, eu tenho todo o direito de fazer qualquer investigação sim, assim como sobre qualquer assunto que poderá intervir na minha vida, direta ou indiretamente, influindo nela positiva ou negativamente. No seu caso, de forma bastante deletéria. Como disse acima, senhora, se fosse outra pessoa a fazê-lo, não seria somente o seu nome que estaria jogado na lama, seria o meu e o de qualquer outra pessoa; tudo por conta de inverdades, porque a senhora não aceita a sua realidade e é infeliz por conta disto. Garanto a senhora que eu seria implacável em cobrar da senhora a responsabilidade pelo seu ato, caso houvesse qualquer arranhão, por menor que fosse, em minha carreira e na minha reputação.

A senhora não gosta de muita coisa. Entretanto, as pessoas têm que gostar do que a senhora fala. E parece que V. Sª. não se incomoda e nem em se questiona se pessoas gostam de ser ludibriadas e de ouvir suas inverdades. A senhora ficou triste por ter sido desmascarada? Eu fiquei revoltada por ter sido enganada mais uma vez e em plena era da informação. A senhora não é burra e, tão pouco, idiota. A senhora pensa que os outros são burros e idiotas, posto que se considera muito esperta e fantasia sua realidade alternativa em plena era da informação, repiso. Burra e idiota fui eu, ao acreditar que a senhora tinha mudado, quando continua a mesma coisa.

Eu não vou esquecer nada. Todo este episódio foi um aprendizado, uma lição que não devo esquecer. Eu deveria ter me afastado da senhora, quando V.Sª. mostrou as fotos dos eventos e das pessoas da sua vida no seu computador. Eu vi o nome dos arquivos e não eram de câmeras digitais e nem de fotos escaneadas, eu devia ter me despedido e nunca mais aparecer. Eu teria evitado este absurdo todo.

A senhora quer aprender sobre direito do trabalho? A senhora quer me pagar para dar aulas de direito do trabalho a senhora? Pois bem, esta é a nossa primeira e última lição: vá ao TEMPLO DO COMPUTADOR PESSOAL ou à ASSEMBLÉIA DO NOTEBOOK, ou a IGREJA UNIVERSAL DA LAN HOUSE e lá entre em contato com o BISPO GOOGLE ou o PASTOR GOOGLE, ele tem uma infinidade de sites, artigos, livros, legislações, sentenças, fóruns e jurisprudências não só de direito do trabalho mas, de qualquer área do direito para que V. Sª. absorva o conhecimento necessário para militar na profissão, trabalhando para qualquer banca ou para si própria. Pessoas com vontade sincera de aprender algo, se movem, pesquisam, estudam, se preparam.

Já diz um velho adágio popular: “quando um não quer, dois não brigam”. A senhora quer voltar com a nossa amizade, EU NÃO QUERO e não vou. Eu já disse, a senhora não gosta de ninguém, nem de si própria. E eu não expus nada da sua vida ou intimidade na internet, eu só mostrei que a senhora tem um peculiar gosto por inverdades, agora, a sua “intimidade”, a senhora já tratou de expô-la faz tempo, para mostrar o quão feliz é a sua vida imaginária.

Eu não acho que a senhora precisa de ajuda. O MUNDO INTEIRO TEM CERTEZA DISTO e, se a senhora faz acompanhamento psiquiátrico, eu sou descendente dos Ptolomeus e herdeira do trono do Egito, nenhum profissional de respeito e decente, permitiria que a senhora se portasse de maneira tão irresponsável.

Espero que a sua vida mude, senhora, para melhor. Espero que a senhora abrace a realidade em que vive, aceite e a modifique; espero que a senhora amadureça como mulher e como ser humano. Eu sou uma das pessoas que saiu da sua vida para nunca mais voltar. A minha amizade, para a senhora, só serve para fazer comparações com a sua realidade alternativa; enquanto que, a sua amizade para mim, nestes termos, não servirá para nada, além de colocar em risco meu nome, minha carreira, minha reputação e a da minha empresa.

Eu tenho plena ciência de que sou adulta, quanto a senhora, pelas duas cartas anteriormente escritas pela senhora e esta de agora, há controvérsias sobre o fato. A senhora não estava zangada, a senhora estava com medo, apavorada por ter sido desmascarada. Assim como a senhora tem direito de se arrepender, eu tenho o direito de não desculpá-la e de não querer mais retomar esta amizade.

Eu já pensei. E pensei melhor ainda, quando da ligação de ontem. Não quero mais saber da senhora, não quero mais saber da sua vida. A senhora é energia ruim, que me provoca energia ruim e esta energia tem que ser liberada, caso contrário me fará muito mal. Fique descansada e pode me desbloquear do Facebook pois, eu já tinha cancelado a assinatura das suas atualizações e não a adicionarei novamente pois, não adiciono hipócritas e pessoas que são pretensamente “preter”-contidas, assim como a senhora. Fique descansada pois, não quero contato com a senhora ou com sua chefe ou quem quer que faça parte de sua vida. Não leve o Facebook tão a sério, ele foi feito para aproximar pessoas e para se divertir. Eu tenho meus amigos, conheço pessoalmente, uns 20% do número que aparece lá, os que eu não conheço, mantenho contato pelo MSN e tem pessoas que conheço há poucos meses, cuja amizade tem uma força maior que a nossa tinha senhora.

Não sinto nem um pingo de saudade de sua pessoa, de suas estórias ou de seus problemas. É difícil não ter quem não nos apóia, não é mesmo, depois de tê-las feito de otárias, não é mesmo? O que houve com a sua nova platéia? É muito mais fácil encarar a vida quando se tem alguém a quem se possa sugar as boas energias e propagar suas aventuras imaginárias, não é mesmo? Arrume outra pessoa para isso, senhora, eu estou cansada de suas inverdades e realidades alternativas. Não preciso disto, não neste momento da minha vida e em nenhum outro.

Não acredito que a senhora tenha tido vergonha, caso contrário, o jovenzinho não teria ligado 04 (quatro) vezes e se acalmado quando eu disse que tomaria as providências cabíveis, caso continuasse a me ligar e, ainda, teve a pachorra de perguntar quais as providências que eu tomaria? Ele deve saber, e muito bem, já que se disse ser advogado.

Não precisamos conversar pessoalmente, V. Sª. não tem nada a me dizer. A senhora não precisa da minha ajuda, a senhora precisa SE AJUDAR, faça isso sozinha, não quero e nem vou atrair este ônus para minha pessoa.

Cumpra com as suas obrigações, senhora, que eu cumprirei com as minhas.
Tenha uma boa tarde, uma boa sorte e uma boa vida.

P.S.: O ARQUIVO, ASSIM COMO SUAS CARTAS ANTERIORES E MINHA RESPOSTA, FOI SALVO E ESTÁ SENDO ENVIADO EM PDF POIS, NÃO SERÁ PASSIVO DE SOFRER ALTERAÇÕES DE SUA PARTE."



PRECISO DIZER MAIS ALGUMA COISA?

Um comentário:

Ana Lucia disse...

Lamentável as coisas terem terminado assim!


Essa mulher precisa de ajuda! Não tem jeito!


Eu, se fosse ela, sumia da Internet! Sério, mesmo! E ia me tratar e cuidar da minha filha, que aliás, corre risco de perder a guarda, né?????